Na escola a educadora está a ajudar um menino a calçar as botas.
Ela faz força, faz força, e parece impossível; as botas entram muito apertadas.
Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase.
Nisto diz o miúdo:
- As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a tirar-lhe as botas novamente.
Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as botas, desta vez nos pés certos.
Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:
- Bolas. Estava a ver que não. Custou!
- Sabe é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o rapaz novamente.
Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
- OK! De quem é que são estas botas, então?
- São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide não dizer nada e começa novamente a calçar o rapaz.
Mais uma série de tempo e finalmente consegue.
No fim diz-lhe:
- Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
- Pus nas botas!
Ela faz força, faz força, e parece impossível; as botas entram muito apertadas.
Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase.
Nisto diz o miúdo:
- As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a tirar-lhe as botas novamente.
Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as botas, desta vez nos pés certos.
Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:
- Bolas. Estava a ver que não. Custou!
- Sabe é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o rapaz novamente.
Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
- OK! De quem é que são estas botas, então?
- São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide não dizer nada e começa novamente a calçar o rapaz.
Mais uma série de tempo e finalmente consegue.
No fim diz-lhe:
- Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
- Pus nas botas!
2 comentários:
Loooooool
Não sei porqu, mas enquanto lia este post, estava-te a imaginar nesta situação... looool...
prepara-te!!! :P LOOL
É mesmo...estava mesmo a imaginar-te também! Mas também sei que tu tens tanta paciência quanto a educadora da história.
Eu penso que esta situação mostra muito bem o quão imaginativas, originais e inteligentes conseguem ser as crianças. E é isso que as torna adoráveis...conseguem fazer-nos rir com os seus pensamentos tão simples; nós, os "grandes", que complicamos demais, às vezes devíamos aprender mais com eles. Nem sempre reagimos com boa disposição aos "calçares de botas" da nossa vida...
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