terça-feira, 29 de setembro de 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O Nuno Escapa à Gripe A


O PNL, em colaboração com a DGS, publicou um novo livro digital sobre a gripe A.

Poderás aceder a este livro
de Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães com ilustrações de Nuno Feijão
em http://e-livros.clube-de-leituras.pt/

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ver estrelinhas em qualquer lugar

Vamos fazer o nosso próprio caleidoscópio, que é um objecto super sensível com o qual podemos ver várias imagens que mudam de forma sempre que o giramos.

A primeira coisa que tens de fazer é pintar sobre uma folha a decoração que queres que ele tenha.

Quando estiver pronto, cola-o sobre uma cartolina para ficar mais resistente.

Numa outra cartolina, pega num pedaço de papel de alumínio do tamanho da folha, com a parte brilhante à vista.

Depois dobra e forma um triângulo com este papel.

Recorte alguns círculos de plástico e coloca em cima lantejoulas, estrelinhas, contas de diversos formatos.

Coloca então outro círculo de plástico por cima e cola apenas nas bordas.

O próximo passo é cobrir o corpo triangular do caleidoscópio com o desenho que fizeste e tapar apenas um dos lados com um pedaço de cartolina.

Do outro lado, coloca os círculos de plástico, as contas, purpurinas, estrelinhas, lantejoulas. Já está pronto!
http://www.se7en.org.za/2009/05/07/se7en-craft-kaleidoscopes-for-kids

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Perturbações do sono nas crianças I

Terrores Nocturnos VS Pesadelos

Terrores Nocturnos
Venske & Silveira (2005) definem os terrores nocturnos como um distúrbio caracterizado por despertar abrupto que pode ser iniciado por um grito de pânico, choro ou vocalizações incoerentes. A criança pode estar sentada na cama, com uma expressão aterrorizada apresentando sinais de ansiedade (taquicardia, respiração rápida, rubor cutâneo, sudorese, dilatação das pupilas, tónus muscular aumentado.

As primeiras vezes que os pais se confrontam com um episódio de terrores nocturnos são assustadoras, uma vez que observam o seu filho a acordar em sobressalto, uma ou duas horas após ter adormecido, com sinais de agitação, muitas vezes a gritar de olhos abertos, com o olhar fixo e movimentos descoordenados, sem responder aos seus apelos para se acalmar, o que deixa os pais extenuados e perturbados, sem saber como agir.
Quando o episódio termina, a criança volta a adormecer e não se recorda do que se passou.

Muitas vezes, os terrores nocturnos estão relacionados com algo assustador ou invulgar que ocorreu durante o dia, ou ainda, relacionados com mudanças importantes na vida da criança, tais como entrada no infantário, nascimento de um irmão, ausência de um dos pais, entre outros.

O que fazer perante um episódio de terror nocturno?
1. Não tente acordar a criança, uma vez que esta não a irá ouvir e poderá, inclusivamente ficar mais agitada se se intrometer no terror (normalmente o episódio demora entre 1-10 minutos);
2. Deixe-a no berço/cama, assegurando-se que esta se encontra segura (por vezes fica de tal modo agitada que poderá cair da cama;
3. Não fale sobre o assunto no dia seguinte, uma vez que a criança não se recorda do episódio;
4. Reduza as situações de tensão durante o dia da criança;
5. Estabeleça uma boa rotina de sono, evitando a fadiga;
6. Com o passar dos anos os terrores acabam por diminuir e tal como apareceram desaparecem espontaneamente.


Os terrores nocturnos e os pesadelos são a mesma coisa?
Não. Enquanto os terrores nocturnos surgem mais no princípio da noite (em que os períodos de sono profundo são mais longos), os pesadelos são um fenómeno do sono superficial (sono REM), e por isso ocorrem mais na segunda metade da noite ou quando a manhã se aproxima (quando aumentam os períodos de sono REM).

Por outro lado, nos terrores nocturnos o despertar acontece no início do episódio, enquanto nos pesadelos a criança acorda a meio ou no final, quando a tensão causada pelo conteúdo assustador do sonho se torna demasiado intensa. Ao acordar de um pesadelo a criança rapidamente fica orientada e desperta, consegue descrever o conteúdo do sonho e deixa-se tranquilizar pelos pais (em contraste com os terrores nocturnos em que se mantém confusa e agitada, sem que nada a acalme, esquecendo o episódio logo que retoma o sono).

Pesadelos
Os pesadelos mais frequentes nas crianças de 2 ou 3 anos incluem a perda ou perigo. Os “monstros” muitas vezes são a causa do pesadelo no entanto a separação dos pais também é problemática. Nas crianças dos 4 aos 6 anos as tensões saudáveis como o lidar com os seus novos sentimentos de agressividade podem ser acompanhados de medos e pesadelos. Novos medos podem surgir durante o dia tais como abelhas, aranhas, elevadores, ruídos estridentes (trovão, sirenes, o ladrar dos cães, etc.) muitas vezes transportados para a noite como pesadelos (Brazelton & Sparrow, 2007).

Nas crianças com idade inferior a 5/6 anos os pesadelos são mais perturbadores pois a criança não entende que o sono não é real. A partir dos 5/6 anos a criança começa a perceber a diferença entre sonho e realidade, no entanto nesta idade, as crianças ainda precisam de acreditar no lado positivo dos seus “ bons” sonhos. Por isso, não se pode esperar que deixem de acreditar nos “sonhos maus” (Brazelton & Sparrow, 2007).

A criança assustada por um pesadelo acorda por completo e, se já sabe falar, consegue dizer algumas das coisas que se passaram no sonho. Outras vezes, não se recorda do pesadelo no entanto não se esquece daquilo que a fez sentir. A criança implora conforto, e é capaz de se agarrar aos pais, com medo de voltar adormecer sozinha. Pode levar algum tempo a acalmá-la. (Brazelton & Sparrow, 2007).

Lidar com os pesadelos (Brazelton & Sparrow, 2006):
A hora de dormir:
1. Sentar-se junto da criança, explicando o que a preocupa.
2. Aceitar os receios da criança e a necessidade de se agarrar aos pais.
3. Recordar a criança formas para se confortar, desviando o pensamento para coisas boas.
4. Deixar uma luz de presença no quarto.
5. Encorajar e aceitar o uso de objectos de conforto (ursinho, uma boneca ou cobertor preferido) como companhia e forma de afastar todos os medos.
6. Contar histórias que ajudam a compreender os medos e sentimentos vivenciados de forma indirecta.
7. Quando a criança recorre a cama dos pais, depois de um pesadelo, deve-se acalmá-la e posteriormente levá-la de volta a cama dela. Esta transição pressupõem aconchego e conforto durante alguns minutos no seu quarto.
Durante o dia:
1. Ajudar a criança a certificar-se de que não existem fantasmas nem monstros debaixo da cama nem dentro do armário.
2. Ajudar a criança a entender os sentimentos descontrolados durante o dia que ocorreram durante o pesadelo.
3. Explicar e dar informações simples, claras, credíveis em termos que ela possa entender acerca dos acontecimentos da vida familiar que possam estar a perturbá-la.
4. Evitar filmes, programas de televisão, jogos de computador que possam ser violentos e provocar medo ou incompreensão do assunto por parte da criança.
Bibliografia
BRAZELTON, T.; SPARROW, D. – A Criança e o Sono: o método Brazelton. 4ª ed: Editorial, 2007. ISBN: 972-23-3187.
FERRÃO, Ana(www.medicoassistente.com/modules/smartsection/makepdf.php?itemid=98)
In:http://saudeinfantilfeira.blogspot.com/2009/04/terrores-nocturnos-versus-pesadelos.html

segunda-feira, 20 de abril de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

A Conversation about Race

Será bom pensar um pouco e ver o que andamos a fazer...

Um educador(a) deve ser…


Criativo como Picasso
Poliglota
Rápido como um relâmpago
Alegre como pinson
Terno como um pintainho
Engenhoco como um Estrumfe
Além disso, deve ter…

Uma memória de elefante
Uma paciência de anjo
Resistência a qualquer prova
Olhos à volta da cabeça
Um filtro nasal
Resposta automático integrado
Um microfone incorporado
Umas costas largos
Orelhas biónicas com controlo de intensidade
Oito braços como um polvo
Um coração como Phil Latulippe
Dedos de fada
Pernas de atleta
Uma bexiga de cinco litros
Um sistema imunitário revolucionário
Uma mulher (homem) orquestra!

Um super homem/uma super mulher

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Os livros...

são objectos essenciais ao desenvolvimento de qualquer pessoa, inclusive de um bebé, quer tenha apenas 3 meses ou dois ou três anos de idade. Há livros especialmente concebidos para cada fase do seu desenvolvimento e nunca é demasiado cedo para o seu bebé entrar em contacto com estes objectos.

Importância dos livros
Os bebés sentem-se seguros ao ouvir a voz da mãe, por isso deve ler-lhe, pois se por um lado ele não se aborrece, pelo outro está a dar-lhe as bases para compreender e associar o significado das palavras com os respectivos sons. Ensine o seu filho a apreciar os livros e a saber lidar com eles, familiarize-o com a sua própria estante de livros e, logo que puder, comece a ler para ele.

Os primeiros livros
É claro que os primeiros livros do bebé não terão muita informação, uma vez que são concebidos para atrair a criança. Devem ser simples, leves e muito coloridos, fáceis e agradáveis de manusear. O bebé gosta de explorar a textura de todas as coisas que consegue agarrar e, na maior parte dos casos, levá-las à boca, por isso, na compra dos livros deve ter em consideração o material de que os mesmos são feitos. Deve deixar o seu filho andar, agarrar e brincar livremente com o livro. O livro pertence-lhe e só ele sabe como o quer explorar. Quando estiver sossegado deve pegar no livro e chamar a atenção do bebé para as imagens que serão sempre simples e claras e deve falar sobre as mesmas, fazendo perguntas ao bebé e relacionando-as com a sua própria realidade. Se fizer disto um hábito ou estabelecer uma rotina de leitura, o seu filho acabará por conseguir reconhecer os objectos associando-os às palavras que a mãe diz. Procure livros com rebordos fortes, com capas de tecido mole e flexível, com diferentes texturas ou que façam barulhos, que sejam fáceis de limpar, que alguns sejam à prova de água para que o bebé os possa levar para o banho, com fotografias ou desenhos de objectos familiares ou de bebés.

Os livros seguintes
À medida que o bebé vai crescendo vai aumentando o interesse e a atenção com que escuta as histórias que lhe conta. Se o fizer entender que as histórias que lhe conta e as canções que cantam estão todas nos livros, fará com que comece a ter vontade de perceber o que é que as palavras dos livros significam. Pode, nesta altura, começar a aumentar, gradualmente, a complexidade das histórias que lhe conta. A leitura regular ajudará ao bebé a reconhecer as letras, a estabelecer ligações entre as palavras, os seus sons e os seus significados e, por conseguinte, a falar melhor e, possivelmente, mais cedo. Procure livros com histórias curtas e claras, com ilustrações coloridas, com textos que rimem e com folhas que se podem levantar e formar desenhos.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Os Dez Aspectos-Chave de uma Educação Infantil de Qualidade

Aspectos fundamentais de qualquer proposta ou modelo de Educação Infantil

1- Organização dos espaços.

2- Equilíbrio entre a iniciativa infantil e o trabalho dirigido no momento de planear e desenvolver as actividades.
3- Atenção privilegiada aos aspectos emocionais.
4-Utilização de uma linguagem enriquecida.
5-Diferenciação de actividade para abordar todas as dimensões do desenvolvimento e todas as capacidades.
6-Rotinas Estáveis.
7- Materiais diversificados e polivalentes.
8- Atenção individualizada a cada criança.
9- Sistemas de avaliação, anotações, etc., que permitam o acompanhamento global do grupo e de cada uma da crianças.
10-Trabalho com pais e com o meio ambiente.

in: Qualidade de Educação Infantil de Miguel Zabalda



terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

As botas


Na escola a educadora está a ajudar um menino a calçar as botas.
Ela faz força, faz força, e parece impossível; as botas entram muito apertadas.
Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase.
Nisto diz o miúdo:
- As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a tirar-lhe as botas novamente.
Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as botas, desta vez nos pés certos.
Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:
- Bolas. Estava a ver que não. Custou!
- Sabe é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o rapaz novamente.
Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
- OK! De quem é que são estas botas, então?
- São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide não dizer nada e começa novamente a calçar o rapaz.
Mais uma série de tempo e finalmente consegue.
No fim diz-lhe:
- Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
- Pus nas botas!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Os Quatro Pilares da Educação

A educação deve organizar-se à volta de quatro aprendizagens fundamentais que ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento:

Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa: aprender a aprender, para beneficiar das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.

Aprender a fazer, com o objectivo de adquirir, não somente, uma qualificação profissional mas, de uma maneira mais ampla, competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipa. Mas também, aprender a fazer, no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho que se oferecem aos jovens e adolescentes, quer espontaneamente, fruto do contexto local ou nacional, quer formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho.

Aprender a viver juntos desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências – realizar projectos comuns e preparar-se para gerir conflitos – no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz.

Aprender a ser, para melhor desenvolver a sua personalidade e estar à altura de agir com cada vez mais capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoa. Para isso, não negligenciar na educação nenhuma das potencialidades de cada indivíduo: memória; raciocínio; sentido estético; capacidades físicas; aptidão para comunicar…

in:Educação: um tesouro a descobrir; relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Biblioteca Digital


"Muito se tem dito sobre os hábitos de leitura dos portugueses não serem os ideais, principalmente os dos mais novos que, cada vez mais, se deixam enfeitiçar pela televisão e, acima de tudo, pela Internet. Como ultrapassar estas dificuldades? Juntam-se os livros à Internet. Desta associação nasceu a Biblioteca de Livros Digitais, que disponibiliza livros dirigidos a crianças e jovens para leitura online.
É uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura em parceria com o CITI - Universidade Nova de Lisboa"



in:http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A leitura..

...é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede. (Carlos Drummond Andrade)

Aprendi que...

....um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.(Gabriel Garcia Marques)
in:blog.mazzei.eti.br/.../img/ratinhos.jpg

Bom Ano!

100 ways to show children you care

Children see... Children do...